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Professora Eliene

O português como ele é

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Uso da Vírgula


Postado por Eliene Lacerda às 12:04 2 comentários:
Marcadores: Ortografia

Mudanças na Ortografia Brasileira no Acordo de 2009.


Postado por Eliene Lacerda às 12:00 Nenhum comentário:
Marcadores: Ortografia

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Gente!!! Visitem meu Fotoblog!!!

Visitem o fotoblog - elienelacerda.nafoto.net
Lá, está as fotos da Gincana, e o 1° Script da Turma 51.
Deixem comentários.
BEIJO!!!
Postado por Eliene Lacerda às 13:35 Nenhum comentário:
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Eliene Lacerda
Gama, Distrito Federal, Brazil
Professora de Português da Escola Adventsita do Gama Gosto muito dos meus alunos e da matéria que leciono Acho que um mundo melhor se contrói com educação de qualidade.
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Que matéria é mais difícil pra você?

Meus Oito Anos

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
—Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

Casimiro de Abreu